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Curso de Comunicação Social da UEMG-Frutal completa 10 anos


O ano de 2007 foi especial para a comunidade frutalense. No mesmo ano em que ocorreu a estadualização da UEMG, permitindo que os universitários tivessem acesso a uma universidade gratuita de qualidade, depois de muita insistência e cobrança, o curso de Comunicação Social era implantado na unidade.


Junto com dona Maria José Lacerda, Marcelo Pessoa, até então professor doutorando, criou o projeto pedagógico do que seria o curso de Bacharelado em Comunicação Social. Segundo conta dona Maria José, não foi tão simples cria-lo, não dependia apenas da vontade deles. Foi realizada uma ampla pesquisa na cidade sobre as áreas de atuação possíveis tanto para Jornalismo quanto para Publicidade e Propaganda tudo para embasar o pedido de abertura do curso.


Pedido aceito, Pessoa aproveitou as portas abertas da Universidade de Londrina, devido ao seu mestrado, para estudar e se espelhar no curso bem sucedido deles para criação do que viria a ser o curso da UEMG. O professor doutor Marcelo Pessoa conta que era o melhor que havia em Comunicação no país, um curso nacionalmente reconhecido.



Alunos apresentando a 6ª edição junto à professora Jociene e ao então diretor Ronaldo Wilson

Zilma de Oliveira, jornalista frutalense, conta que era uma das pessoas que cobravam a vinda do curso e que já desistia quando o então diretor Ronaldo Wilson contou que o curso viria: eu já tinha me matriculado em Rio Preto quando ele me ligou e disse para cancelar a matrícula que o curso viria para Frutal naquele ano. A aluna da primeira turma recorda que até a notícia da estadualização eles tiveram que pagar mensalidade, algo em torno de seis meses e que receberam agradecidos a notícia da gratuidade.


Porém, muitas foram as dificuldades encontradas. Fernando Ringel, aluno da segunda turma e hoje professor de Jornalismo, conta que chegou a estudar em 3 lugares. Num primeiro momento, a Escola Estadual Josino de Oliveira cedeu sala para a turma de Comunicação. “Lembro que o encosto da cadeira batia no meio das minhas costas e minhas pernas encostavam embaixo da mesa. Era para crianças, né. Eu nem sou tão alto e ficava imaginando gente mais alta”, conta Ringel. Posteriormente o curso foi lecionado no Colégio Objetivo e na antiga HidroEX, até ganhar sede própria no prédio que está hoje.


Lausamar Humberto, advogado, jornalista e professor do curso entre 2007 e 2015, conta que, devido à falta de mestres e professores da área, foi chamado pela coordenadora pedagógica e as primeiras aulas que lecionou eram de Redação Publicitária vindo a lecionar Redação Jornalística, sua área, apenas 2 anos depois.


Agência Inova


Em 2009, para suprir a necessidade de estágio e atividades complementares, foi criada a Agência-escola Inova. A iniciativa partiu do professor Diego C. David que, sendo coordenador da Agência-escola de Ituiutaba, a trouxe para a UEMG adaptando à realidade frutalense. Num primeiro momento, funcionava numa sala cedida pela HidroEX, na sala 10, com computadores e material pertencente à UEMG. Oferecia serviços de assessoria e planejamento de campanha para a universidade. Quando passou a oferecer serviços para a comunidade em 2010 também se mudou para o 3º piso do bloco A. Só em 2013 ganhou a sala em que está hoje.

6ª edição do jornal O Foca

Até 2012~2013 a UEMG realizava um bingo, um festival de prêmios. Metade da renda ficava para a universidade e a outra metade era dividida entre os cursos. O curso de Comunicação utilizava parte desse dinheiro para remunerar simbolicamente estagiários: a princípio dois, depois um de cada área, o melhor colocado no processo seletivo - realizado devido à grande procura para entrar na agência.


O Foca

Com a finalidade de dar aos então alunos a experiência prática do jornalismo impresso, surgiu o jornal laboratório, intitulado “O Foca”. Inserido na disciplina Laboratório de edição jornalística era impresso em duas edições ao ano. Os assuntos abordados eram escolhidos e reportados pelos os alunos, que também cumpriam as tarefas de editor, pauteiro, fotógrafo, diagramador, supervisionados pelo professor.

Os assuntos abordavam temas como qualidade de vida, gastronomia, assuntos regionais. Houve também algumas edições temáticas dedicadas ao único tema, como ocorreu no ano de 2014, em que o impresso trouxe matérias e reportagens dedicadas ao mundo do esporte, especificamente do futebol por se tratar de um ano em que ocorreu a copa do mundo no Brasil.


A impressão do jornal ocorria em uma gráfica em Votuporanga, que pertencia a ex-professora do curso, Jociene Ferreira. Esse feito era possível graças aos patrocínios que os alunos conseguiam com comerciantes da cidade, mesmo assim, as tiragens eram pequenas devido aos poucos recursos. Com a edição impressa o jornal era distribuído na faculdade, onde era divulgado o trabalho dos formandos daquele ano.

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